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Intestino e depressão: qual a relação?

  • Foto do escritor: Luísa Schiavini
    Luísa Schiavini
  • 6 de out. de 2022
  • 2 min de leitura

A fama do intestino como um "segundo cérebro" faz sentido, afinal é o segundo órgão com o maior número de neurônios no corpo humano. Leia o artigo para entender a relação entre intestino e depressão!


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Eixo intestino-cérebro


O intestino é um órgão independente, ou seja: tem seu próprio sistema nervoso. O sistema nervoso entérico (SNE) se comunica com o sistema nervoso central (SNC), que é aquele que regula a maioria das reações do nosso organismo, mas não é dependente dele. Essa comunicação também pode ser conhecida como "eixo intestino-cérebro".


Um fato curioso é que 95% da produção de serotonina (neurotransmissor popularmente conhecido como hormônio da felicidade), é feita no intestino. A serotonina participa efetivamente da modulação da a sede e apetite, ingestão alimentar, balanço energético, regulação da emoção e processos do controle comportamental.


Não dá pra ignorar


Estresse crônico (muito relacionado ao trabalho e urbanização), transtorno do espectro autista (TEA), transtorno de ansiedade generalizada e quadros depressivos podem não apresentar melhora significativa quando a saúde intestinal for ignorada. E é por isso que atualmente um dos pilares do tratamento de transtornos mentais é o cuidado com a saúde intestinal.


Fique atento


Pessoas que sofrem de Síndrome do Intestino Irritável (SII), intolerâncias alimentares sem tratamento ou outras desordens (atente-se para a presença de distensão abdominal, gases, fezes duras/amolecidas ou dores abdominais) normalmente possuem algum grau de desequilíbrio na microbiota intestinal. Isso pode afetar negativamente a produção de serotonina e o eixo intestino-cérebro.


O que a ciência sugere?


Existem múltiplas estratégias para cuidar e reparar a microbiota intestinal, porém as mais utilizadas e indicadas são:

  • Psicoterapia e exercício físico regular

  • Dieta pobre em álcool, ultraprocessados e rica em fibras prebioticas

  • Suplementação de vitamina D, probióticos e uso de medicações psiquiátricas conforme cada caso


Precisa de ajuda para lidar com a sua alimentação? Então agende sua consulta para ter o tratamento especializado!


Nut. Luísa Schiavini

CRN-2 13885

 
 
 

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