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Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa

  • Foto do escritor: Luísa Schiavini
    Luísa Schiavini
  • 17 de mai. de 2022
  • 2 min de leitura

Maio Roxo é o movimento de conscientização das Doenças Inflamatórias Intestinais



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Conceituando as doenças


Tanto a Doença de Crohn (DC) quanto a Retocolite Ulcerativa (RCU) são Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs) sem causa definida e que podem iniciar a qualquer idade.


Sintomas

Os principais sintomas da Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa durante as crises são: cólicas abdominais, urgência para defecar e diarreia (geralmente com sangue). Além disso, são pacientes que frequentemente apresentam perda de peso significativa e deficiência de nutrientes nos exames.


Diagnóstico

Normalmente quem diagnostica as doenças é o médico coloproctologista analisando a clínica do paciente e exames de imagem e laboratoriais.

  • Na RCU existem 3 níveis de agudização: leve, moderada e grave

  • Na DC existem 3 padrões principais: primariamente inflamatória, primariamente estenótica/obstrutiva ou primariamente


Frentes de tratamento


1) O tratamento MEDICAMENTOSO deve ser realizado de acordo com a indicação médica. Já recebi diversos pacientes querendo tratar a RCU somente com a alimentação, mas isso é super contraindicado, afinal estamos falando de uma doença muito grave se não for tratada corretamente.


2) O tratamento NUTRICIONAL varia conforme o estágio da doença (ATIVA ou REMISSÃO) e via de alimentação (via SONDA ou via ORAL). Não existe "dieta para DII", pois precisamos avaliar a frequencia de evacuação, consistência e presença de desconforto e dor associados à alimentação.

  • Suplementação de glutamina, ômega 3 e probióticos ou simbióticos ainda não são recomendados fortemente pela literatura científica, portanto atualmente apenas utiliza-se de dieta ajustada com distribuição de macro e micronutrientes, controle de fibras (para manejo de constipação ou diarreia) e suplementação de vitaminas e minerais de acordo com cada caso.

  • Lembrando que é muito comum pacientes com RCU e DC utilizarem ostomias, portanto sempre deve-se ficar de olho na hidratação

  • Em pacientes GRAVES ajusta-se a conduta de acordo com a presença de fístulas, cirurgias, desidratação, realimentação, estenoses e outras complicações


Referências:
  • Santos et al. Nutrition therapy in inflammatory bowel diseases:review article. Nutrire. 2015 Dec;40(3):383-396

  • Bischoff SC, et al. ESPEN practical guideline: Clinical Nutrition in inflammatory bowel disease. Clinical Nutrition. 2020; 39: 632-653.


 
 
 

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