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Nove princípios fundamentais para ressignificar a relação com a comida

  • Foto do escritor: Luísa Schiavini
    Luísa Schiavini
  • 28 de out. de 2021
  • 3 min de leitura

O mindfulness e o mindful eating são excelentes para o processo de consciência corporal e alimentar. Ter atenção plena aos momentos que vivemos e ao presente pode ressignificar nossas relações e aumentar nossa capacidade de perceber os sinais internos do corpo


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1. Mente de principiante


Estar aberto para enxergar os fenômenos que nos ocorre como se fosse a primeira vez. Experimentar alimentos que já provamos e não gostamos ou alimentos novos, confiando que a experiência pode nos trazer informações sensoriais diferentes daquelas que já vivemos.


Na mente do principiante as possibilidades são infinitas.



2. Não julgamento


É o descolamento da mentalidade "preta e branca". Não há certo e errado, saudável e não saudável. É sobre não atribuir percepções moralistas no contexto alimentar.


Obviamente, não devemos ignorar que alguns alimentos são superiores nutricionalmente a outros, porém é importante estarmos abertos a novas formações de opinião e experiências.




3. Aceitação


Sem aceitação verdadeira não há mudança de comportamento real. Aceitação não é sinônimo de conformismo. É possível aceitar-se e viver bem mesmo que o seu corpo e os seus hábitos ainda não estejam como você gostaria.


Ou você vai deixar para aceitar-se e ser feliz somente no futuro?




4. Desapego



É o abandono das ideias e conceitos sobre alimentação e corpo.


Ao mesmo tempo que é importante nos desapegarmos da busca constante pelo corpo “perfeito”, também é importante compreendermos impermanência das sensações relacionadas a comida.


Comer é prazeroso, mas desapegar-se da busca constante por prazer com a comida é fundamental.



5. Confiança


Quando nos conectamos com o nosso corpo por meio das práticas de mindfulness, mindful eating e outras técnicas, podemos confiar na sabedoria interna do nosso corpo.


O corpo é capaz de dizer quando, quanto e o que comer, basta prestar atenção no sinais.


Não é uma tarefa fácil, mas ter confiança próprios sinais internos é libertador.



6. Paciência


Transformar a relação com a comida é um processo com altos e baixos, não tente apressar isso.


Verdadeiras mudanças levam tempos diferentes para cada pessoa.


Reflita: quanto tempo demorou pra você construir as crenças que você tem em relação à alimentação? Quantas dietas você já fez que reforçou uma relação negativa com os alimentos? Você acha que em poucos meses será possível ressignificar a relação com a comida e com o seu corpo?



7. Ausência de esforço


Quando há excesso de esforço envolvendo alimentação, popularmente conhecido como “foco, força, fé”, a alimentação passa a ter um peso muito maior do que deveria na rotina.


Será que basta "só querer" e ter "foco"? Hoje já sabemos que existem vários fatores que interferem no processo além da vontade por si só.


Quando há muita tensão envolvida, há pouco espaço para o aprendizado e para a mudança real de hábitos.



8. Gratidão


Ser grato ao corpo e a comida vai de encontro ao autocuidado e acolhimento.


Ser grato com o que temos não somente faz bem do ponto de vista individual quanto do ponto de vista coletivo.


É agir de encontro ao bem-estar geral de si e dos outros.



9. Generosidade


É sobre fornecer para o seu corpo aquilo que ele precisa para se manter vivo e saudável.


Ou seja cuidar da mente, do espírito, do físico, dos seus relacionamentos, do seu sono, dos alimentos da sua rotina, dedicar tempo para as atividades físicas que fazem bem pra você, etc.


Além disso, é importante termos uma boa alimentação sem esperar algo em troca. Compreende-se que esse retorno virá ao longo do tempo.




E então? O que você está esperando para colocar em prática esses princípios?



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